Sábado à noite você sai de casa, vai buscar a namorada, pega trânsito, leva uns vinte minutos para encontrar uma vaga para estacionar no shopping (sim, shopping, não existem mais cinemas de rua), enfrenta uma fila para comprar o ingresso, paga caro, senta num lugar horrível pois o cinema está cheio, o sujeito ao seu lado fica comendo pipoca de boca aberta e o casal atrás de você comenta o filme em voz alta. Um celular toca na fileira da frente e a adolescente dona do mesmo o atende, e passa a conversar tranquilamente com uma amiga.
Ok, você adora cinema e não pode, como eu, escolher horários alternativos para ver filmes, então você se acostuma e aprende a ignorar todos esses “probleminhas”. Eis que, no meio do filme você analisa e chega à conclusão de que já viu esse filme antes. Dezenas de vezes!
Originalidade nunca foi muito o forte de Hollywood. Mas lembre-se de que eles fazem filmes para dois tipos de espectadores: você e o sujeito comum. Você, que está lendo meu texto, se informa antes de ir ao cinema, quer ver algo diferente, algo novo, algo nunca imaginado. O sujeito comum já não se preocupa com isso, ele quer não pensar muito, estar confortável com o que ele já conhece, nada de surpresas. Entre ver algo novo, como você prefere, e ver algo que ele conhece “de cor e salteado”, ele vai escolher a segunda opção.
Convenhamos, ele é o tipo que enche o cinema para ver os lixos que você odeia mas que estão em centenas de salas de cinema. Ele é o cara que gera dinheiro, não você. Então por que cargas d’água Hollywood se preocuparia com você. São negócios, meu amigo, negócios. No Brasil, até agora, ‘Os Normais 2’ rendeu 18 milhões e ‘Bastardos Inglórios’ 4 milhões. Ficou nítido o que a grande maioria quer assistir?
Hollywood deve sim estar cheia de novas idéias, não tenho dúvidas, mesmo que ás vezes elas sejam apenas uma colcha de retalhos de velhas idéias mas que funcionam muito bem como novas. Porém o que dá lucro é o fácil, as idéias comuns, a repetição. Esse festival de continuações e remakes é um grande exemplo disso tudo, “o sujeito comum quer o que ele entende, e é isso que vamos dar a ele.” “E você, sujeito das novas idéias, contente-se quando te damos algo novo, de vez em quando.”
Ok, você adora cinema e não pode, como eu, escolher horários alternativos para ver filmes, então você se acostuma e aprende a ignorar todos esses “probleminhas”. Eis que, no meio do filme você analisa e chega à conclusão de que já viu esse filme antes. Dezenas de vezes!
Originalidade nunca foi muito o forte de Hollywood. Mas lembre-se de que eles fazem filmes para dois tipos de espectadores: você e o sujeito comum. Você, que está lendo meu texto, se informa antes de ir ao cinema, quer ver algo diferente, algo novo, algo nunca imaginado. O sujeito comum já não se preocupa com isso, ele quer não pensar muito, estar confortável com o que ele já conhece, nada de surpresas. Entre ver algo novo, como você prefere, e ver algo que ele conhece “de cor e salteado”, ele vai escolher a segunda opção.
Convenhamos, ele é o tipo que enche o cinema para ver os lixos que você odeia mas que estão em centenas de salas de cinema. Ele é o cara que gera dinheiro, não você. Então por que cargas d’água Hollywood se preocuparia com você. São negócios, meu amigo, negócios. No Brasil, até agora, ‘Os Normais 2’ rendeu 18 milhões e ‘Bastardos Inglórios’ 4 milhões. Ficou nítido o que a grande maioria quer assistir?
Hollywood deve sim estar cheia de novas idéias, não tenho dúvidas, mesmo que ás vezes elas sejam apenas uma colcha de retalhos de velhas idéias mas que funcionam muito bem como novas. Porém o que dá lucro é o fácil, as idéias comuns, a repetição. Esse festival de continuações e remakes é um grande exemplo disso tudo, “o sujeito comum quer o que ele entende, e é isso que vamos dar a ele.” “E você, sujeito das novas idéias, contente-se quando te damos algo novo, de vez em quando.”
Esse texto é do Castrezanas do Omedi,mas acho que qualquer um de nós o assinaria, eu mesmo semana passada, passei por tudo isso, mas, no meu caso, houve requintes de crueldade.
Ao assistir um filme , tive que suportar conversas de casais, narrações simultâneas com direitos a exclamações e interjeições (é o "cinema interativo"), aborrecentes contumazes excitados discutindo temas que só interessam a eles mesmos, sem falar em um cidadão, acompanhado de sua companheira e que insistia em expelir flatos em alto e bom som durante toda a projeção, sem qualquer sinal de protesto (nem mesmo a sua parceira, parecia se incomodar...) e que em respeito à película tive que relevar.....
Realmente complementando o que ele disse, acho que não é só o cinemão que é feito hoje para os "não pensantes de plantão", o próprio mundo moderno é deles, da mediocridade, do sorriso amarelo, do "ahhhh...quem tiver achando ruim, que vá à m...." E assim eles criam seus filhos e a coisa vai caminhando desse jeito mesmo....
Bom, vendo tudo isso, parece cada vez mais distante aquele velho slogan de uma antiga rede de cinemas que dizia: "cinema é a maior diversão" e complementar resignado...nem sempre, nem sempre.....